domingo, 30 de novembro de 2014

¡ Nos vamos de tapas !

O país de "nuestros hermanos" não é, propriamente, o destino mais indicado para o viajante que tenha a pretensão de fazer refeições saudáveis e que não desafiem os níveis de colesterol! 

Se a gastronomia espanhola fosse música seria, decerto, um "guilty pleasure", repleta daqueles elementos gostosos mas inconfessáveis. Por isso, para todos os efeitos, só comi saladas! ;)

Os meus almoços, durante a Feira Intur, resumiram-se a uma sucessão de "bocadillos" (sandes em baguette) de presunto ibérico e pasta de tomate. Deliciosas, é certo, mas tão cedo não volto a olhar sequer para presunto! Avante.

Quem faz feiras de turismo ou de qualquer outro sector sabe que só ao jantar se consegue desfrutar, como seres humanos normais, de um belo repasto, longe do frémito das multidões, do pó ou das opressivas luzes artificiais das feiras.

Para mim, Espanha é sinónimo de "croquetas" que nada têm que ver com as nossas. As croquetas espanholas são suaves e no seu interior têm uma espécie de puré de batata com pedacinhos de bacon. Uma delícia!

O jantar de hoje, na verdadeiramente recomendável Taberna del Herrero, na Plaza Mayor de Valladolid, foi, no mínimo, soberbo ! O único aspecto menos positivo, mas não caso único, foi o vinho tinto...fresco, coisa teimo em não entender. Mas as especialidades da casa eram irrepreensíveis: polvo à galega, batatas fritas com ovo estrelado e Bacon (salada, para todos os efeitos! ) e calamares! Já para não falar dos deliciosos pimentos recheados de carne.

Aqui ficam algumas imagens dessas delícias gastronómicas por terras de "nuestros hermanos". Por Dios!




quinta-feira, 6 de novembro de 2014

London calling

Voltar a Londres assume-se como a desculpa ideal para me deliciar com a incomparável cozinha indiana. Logo a seguir à gastronomia portuguesa, a cozinha indiana arrebata a medalha de prata, numa alucinante competição de sabores e de temperos. 

Está é oitava vez consecutiva que viajo até Londres (sempre em trabalho) e, esbatida aquela sensação dos primeiros anos de "mundo virado do avesso" (a condução, as inusitadas fichas eléctricas, os avisos constantes, uma constante noção de cidadania e de civilização), esta cidade não cessa de (me) surpreender! 

Há, de facto, uma energia latente nesta metrópole fervilhante, que parece rebentar pelas costuras com tanta gente em movimento, e aqui cabe o mundo inteiro. É neste contexto absolutamente plural que se movem pessoas de todas as cores e credos, de todas as línguas, numa verdadeira Babel vibrante de cor e de mestiçagem. 

Em cada recanto, encontramos os mais diversos restaurantes, gastronomias de todo o mundo, salões de chá irresistivelmente charmosos, mercados de produtos orgânicos e de comércio justo, especiarias  mil, os ingredientes mais requintados, à venda no icónico armazém Harrods, pastelarias deliciosas onde apetece ficar, lendo um livro ou simplesmente observando o bulício desta cidade-metrópole em perpétuo movimento.

Nesta viagem, deliciei-me com os inevitáveis scones, sempre acompanhados de um belo chá quente que clamam por manteiga e compota, e, claro está, com a inigualável cozinha indiana, quer na versão vegetariana, quer na versão mais tradicional. 

Aqui ficam as imagens de mais uma incursão gastronómica, desta vez por terras de Sua Majestade, onde a dupla "tea&scones" se revela obrigatória!